Mês de junho
Salman Rushdie
Sir Ahmed Salman Rushdie, nasceu a 19 de Junho de 1947. É um ensaísta e
autor de ficção britânico de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga
Bombaim), na Índia, e estudou na Inglaterra, onde se formou com
louvor no King's College, Universidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a
fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie casou-se com a famosa actriz e modelo
indiana Padma Lakshmi, de quem anunciou divórcio em
julho de 2007.
Venceu o prémio Booker Prize com o romance Filhos da Meia – Noite em 1981.
Tornou-se
incomparavelmente mais famoso após a publicação do livro Os Versículos Satânicos, em 1989 (que condenava o Islão por perseguição
contra várias religiões cristãs e hindus), que causou controvérsia no mundo Islâmico,
devido a este livro ter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé.
A 14 de
Fevereiro de 1989, a fatwa ordenando a sua execução foi proferida
pelo Aiatolá Ruhollah
Khomeini, líder do Irã, chamando o
seu livro de "blasfémia contra o Islão". Para além disso, Khomeini
condenou Rushdie pelo crime de "apostasia"
- fomentar o abandono da fé islâmica - o que de acordo com a Hadith é punível com a morte. Isto porque
Rushdie comunicava através do romance que já não acreditava no Islão. Khomeini
ordenou a todos os "muçulmanos zelosos" o dever de tentar assassinar
o escritor, os editores do livro que soubessem dos conceitos do livro e quem
tomasse conhecimento de seu conteúdo, conforme a fatwa. Devido a este facto,
Rushdie foi forçado a viver no anonimato por muitos anos.
Mês de maio
Arthur Conan Doyle
22
maio de 1859 - 7 julho de 1930
Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em Edimburgo, 22 de maio de 1859 e faleceu em Crowborough, 7 de julho de 1930, foi um escritor e médico britânico.
Nascido na Escócia,
é mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock
Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um renomado e
prolífico escritor cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e
romances, poesias e obras de não-ficção.
A sua
primeira obra notável foi Um Estudo em Vermelho, publicada no Beeton’s Christmas Annual de 1887, e
que foi a primeira vez em que Sherlock Holmes apareceu.
Mês de abril
William Shakespeare (1564-1616) foi um dramaturgo e poeta inglês. Autor
de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo",
"Macbeth" e "Romeu e Julieta". É considerado um dos maiores
escritores de todos os tempos.
Em 1586, abandona o lar e muda-se para Londres, onde se emprega como
guardador de cavalos na porta do teatro. Logo estava prestando serviços nos
bastidores, copiando peças ou representando pequenos papeis. Nessa época,
período do reinado de Elizabeth I, Londres vivia uma intensa atividade
artística. Shakespeare estudou muito e leu autores clássicos, novelas, contos e
crônicas, que foram fundamentais para sua formação de dramaturgo.
A obra de Shakespeare abrange aproximadamente 40 peças, entre comédias
românticas, tragédias e dramas históricos, divididos em quatro fases que
acompanham a evolução do autor. A primeira fase vai de 1590 a 1595. São desse
período: "Henrique IV", Ricardo III "A Comédia dos Erros" e
"Titus Andronicus" e "A Megera Domada". "Os Dois
Cavaleiros de Verona", "Penas de Amor Perdido", "Romeu e
Julieta", "Sonho de uma Noite de Verão" e "O Rei
João".
Depois de acumular alguma fortuna, Shakespeare volta para sua cidade
natal, entrando em processo de reclusão, que durou até o fim de sua vida.
William Shakespeare faleceu em Stratford-upon-Avon, no dia 23 de abril de 1616.
Mês de março
Camilo Castelo Branco
Camilo
Castelo Branco (1825-1890), romancista, cronista, crítico, dramaturgo,
historiador, poeta e tradutor, foi um dos escritores mais prolíferos e
marcantes da literatura portuguesa e talvez a maior figura do movimento
romântico. Teve uma existência muito atribulada, com uma vida que conseguiu ser
mais mirabolante que qualquer um dos seus romances.
De nome
completo Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, nascido em Lisboa a 16 de
Março de 1825, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa Oriundo de
uma família, pelo lado paterno, da aristocracia de província, com distante
ascendência cristã-nova, era filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco,
homem com uma alcunha hereditária de “O Brocas”.
O pai foi
uma figura que esteve sempre envolvida em escândalos e distúrbio, já desde o
tempo em que estudava em Coimbra, chegando a estar envolvido em atividades
fraudulentas, pelo menos por duas vezes na sua vida, e preso na Cadeia da
Relação do Porto, de onde saiu por influências do pai que exercia o cargo de
juiz. Depois levou uma vida errante entre Vila Real, Viseu e Lisboa e foi ao
longo da sua vida um mulherengo que teve várias amantes.
Uma delas,
Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira, filha de modestos pescadores, acabaria
por ser mãe de Camilo Castelo Branco e da sua irmã, Carolina. Mas, diz-se que
pela imposição da avó paterna de Camilo, que não queria que o nome Castelo
Branco estivesse envolvido com alguém de tão humilde condição, Camilo acabou
por ser registado como sendo filho de mãe incógnita.
Os pais de
Camilo nunca se chegariam a casar e com a morte da mãe, quando Camilo tinha
apenas 1 ano de idade, o pai pôs os filhos ao cuidado das várias mulheres com
quem se envolvia.
Poucos anos
mais tarde, quando Camilo tinha apenas dez anos de idade o pai faleceu. A sua
morte não passou despercebida a Camilo, acabando-o por lhe criar, como o
próprio diria mais tarde, “um caráter de eterna insatisfação com a vida”.
Segundo
alguns, Manuel morreu de cólera, no entanto, outros, incluindo o filho, alegam
que morreu louco.
Desde 1865 Camilo começou a sofrer de graves problemas
visuais, sintomas causados pelo avanço da sífilis (doença venérea), para além
de outros problemas neurológicos lhe provocavam uma progressiva cegueira, aflitivamente
crescente, que lhe ia atrofiando o nervo ótico, impedindo-o de ler e de
trabalhar capazmente. Esta incapacidade visual, aliada às dificuldades
financeiras e à sua perceção de que tinha uns filhos incapazes (considera o
mais velho um desatinado e o mais novo um louco) davam-lhe enormes
preocupações, acentuavam-lhe o mau feitio e faziam-no mergulhar numa profunda
depressão.
Mês de janeiro
Vergílio Ferreira
Neste mês de
janeiro, a nossa biblioteca escolar presta homenagem a dois escritores. Um
português e um estrangeiro.
Vergílio Ferreira nascido
a 28 Janeiro 1916 e falecido a 1 Março de 1996 Vergílio Ferreira nasceu em Melo,
aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta,
a meio da tarde do dia 28 de janeiro de 1916,filho de António
Augusto Ferreira e, de Josefa Ferreira que, em 1927, emigraram para o
Canadá, em busca de uma vida melhor, ficando Vergílio com os irmãos mais novos.
Aos 12 anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos.
Esta vivência será o tema central de Manhã
Submersa.
Em 1936, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada,
salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu
primeiro romance, O Caminho
Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940, fixa-se como docente
em Lisboa,
lecionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Em 1992 foi eleito para a Academia das Ciências de Lisboa, no mesmo ano recebeu, pelo conjunto da obra, o "Prémio Camões", o mais importante prémio literário dos países da língua portuguesa. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado virado para a Serra da Estrela.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Em 1992 foi eleito para a Academia das Ciências de Lisboa, no mesmo ano recebeu, pelo conjunto da obra, o "Prémio Camões", o mais importante prémio literário dos países da língua portuguesa. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado virado para a Serra da Estrela.
Adeline Virginia Woolf
Adeline
Virginia Woolf nascida
em Londres, a 25 de janeiro de 1882 e falecida em Lewes, a 28 de março de 1941 foi uma escritora, ensaísta e editora
britânica,
conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo.
Woolf era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de
significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entre guerras. Seus trabalhos mais
famosos incluem os contos de fadas Mrs. Dalloway (1925), Rumo ao Farol (1927) e Orlando (1928), assim como o livro-ensaio Um quarto que
seja seu (1929),
onde encontra-se a famosa citação "Uma mulher deve ter dinheiro e um
teto todo seu se ela quiser escrever ficção."
A 28 de março de 1941, Woolf suicidou-se, atirando-se a um rio com os bolsos cheios de pedras. Foi a segunda tentativa em poucos dias, interrompendo uma carreira literária marcada pela atribuição de diversos prémios aceitando, todavia, apenas o Fémina, na França.
A 28 de março de 1941, Woolf suicidou-se, atirando-se a um rio com os bolsos cheios de pedras. Foi a segunda tentativa em poucos dias, interrompendo uma carreira literária marcada pela atribuição de diversos prémios aceitando, todavia, apenas o Fémina, na França.
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