Leituras de conforto (NOVIDADE)


MÊS DE JUNHO

Shalimar, o Palhaço

Shalimar, o Palhaço é uma obra literária profundamente humana que junta as paixões mais ferozes e um dos conflitos mais graves do nosso tempo. É acima de tudo uma história de amor.
            Pachigan e Shirmal, em Caxemira, são duas aldeias, onde muçulmanos e hindus convivem num ambiente de verdadeira entreajuda, onde a religião não é o mais importante. Prova disso é o casamento entre os protagonistas, segundo os rituais das duas religiões e com a aprovação de todos.
            Todavia, Caxemira com a sua tradição de tolerância, respeito e humanidade, torna-se um obstáculo para os interesses de dois países, Índia e Paquistão, bem como para os interesses ocultos de alguns, que tudo fazem para perturbar a paz daquele vale.
            Na sua essência, é uma obra muito humana, sobre o que o ser humano é capaz de fazer de melhor e pior. De como o mais profundo amor se transforma em ódio, não deixando se ser amor…

            Considerado o melhor romance do autor.




MÊS DE MAIO

O cão dos Baskervilles

         The Hound of the Baskervilles (em português, O Cão dos Baskervilles) é um romance policial escrito por Sir Arthur Conan Doyle, tendo como protagonistas Sherlock Holmes e Dr. Watson. Publicado em 1902, a história era originalmente dividida em partes, impressas pela revista Strand Magazine de agosto de 1901 a Abril de 1902.
Nesse caso, o detetive e seu fiel parceiro Watson investigam a morte do Sir Charles Baskerville, um milionário inglês achado morto em um pântano próximo de seu lar. Conta a lenda que Charles havia sido assassinado por um cão que assombrava a região, conhecido por matar gerações da família Baskerville. A causa mais provável pela morte de Charles, no entanto, seria um ataque cardíaco.
Após a morte do milionário, seu sobrinho assumiria a mansão da família. Sherlock Holmes foi chamado para investigar o caso e descobrir se o futuro proprietário da mansão teria o mesmo destino de seus antepassados. Sua missão será desvendar o mistério da lenda que assombra as gerações dos Baskervilles.
 Tudo começa no pântano da mansão de Sir Charles BaskervIlle. Dr. Mortimer apresenta o caso a Sherlock Holmes, famoso detetive, e fica intrigado, Holmes conhece o unico herdeiro de Sir Charles e sua imensa fortuna. Ao sair do Canadá e chegar em Londres, Sir Henry percebe que há um bilhete, anônimo, em sua cama, alertando sobre o pântano da Mansão de Baskerville. Holmes deduz que Sir Henry estava sendo seguido pois ninguém mais saberia onde Hernry estaria hospedado.





MÊS DE ABRIL


Em Verona, aproximadamente em 1500, duas famílias tradicionais, os Montecchios e os Capuletos, cultivam uma intensa e insustentável inimizade que já remonta a vários anos. Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e decidem lutar por este sentimento.
Os amantes conhecem-se numa festa promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. Romeu, evidentemente, não foi convidado mas, acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das moças presentes no evento, se oculta sob um engenhoso disfarce e vai à celebração. Uma vez, porém, que ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que se odeiam.
Romeu, logo depois da festa, oculto no jardim, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta com as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele então a procura e se declara. Um dia depois os dois, com o auxílio do Frei Lawrence, que pertence ao círculo de amizades do jovem, se casam em segredo.
Mas a sombra da tragédia parece persegui-los. Neste mesmo dia Romeu se envolve sem querer em uma briga com o primo de Julieta, Tebaldo, que ao descobrir a presença do Montecchio na festa de seus tios, planeja uma revanche contra ele. A princípio o jovem não aceita provocações, mas seu amigo Mercúcio confronta o adversário e é morto por ele, o que provoca a revolta de Romeu, o qual mata Tebaldo para se vingar.
Esta morte acirra ainda mais o ódio entre as famílias e o Príncipe da cidade manda Romeu sair de Verona. O velho Capuleto, sem saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da filha com Páris. O frei a convence a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da cerimônia Julieta deverá ingerir uma poção elaborada por ele; com a ajuda deste preparado ela será considerada morta.
Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim que ela despertasse. Porém, como não poderia ser diferente em uma tragédia de Shakespeare, Romeu descobre o ocorrido antes de ser notificado pelo Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta.
A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, se mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares. Abalados com a tragédia, eles se reconciliam definitivamente.




MÊS DE FEVEREIRO


Orgulho e Preconceito


    Orgulho e Preconceito é uma obra romântica que foi escrita em 1797 por Jane Austen, porem só foi publicado em 1813. O livro tem como cenário a Inglaterra em uma época em que os pais arrumavam o casamento para as filhas e que os bailes não eram apenas para as moças se divertirem e sim lançarem olhares aqueles que gostariam que fosse seu pretendente.
 Na obra, Mr. Darcy e Elizabeth assumem o papel dos protagonistas sendo representantes do orgulho e do preconceito respetivamente.
   Elizabeth tinha 4 irmãs elas foram criadas pela mãe que por sua vez tinha uma fixação em encontrar lhes maridos para que garantissem seu futuro assim como o das filhas. Mas Elizabeth desejava ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai que visava que a felicidade era mais importante que o dinheiro.
As cinco filhas do casal Bennet são o núcleo de toda a história. Jane, a mais velha e mais bonita, é o principal foco das esperanças da mãe que valoriza sua beleza como uma espécie de moeda para atrair homens solteiros de boa fortuna. Elizabeth, a segunda filha, é a favorita do pai e a mais parecida com ele. Marya é uma ávida leitora, mas é desgraciosa e sem qualquer talento. Ela toma para si uma atitude moralista, influenciada pela literatura da época. Kitty e Lydia eram as mais jovens, muito próximas da mãe.
A primeira vista, em um baile, Elizabeth é rejeitada por Mr. Darcy. Ela conhece Mr. Wickham que também tem desgosto em relação a Darcy por sua arrogância. Mesmo sem saber, Elizabeth começa a ser o interesse de Mr. Darcy. Bingley quer pedir Jane em casamento, porém ele vai-se embora deixando Jane sem companhia.
Elizabeth começa a achar que as irmãs de Darcy e Bingley que estão impedindo o relacionamento da sua irmã. Mr. Collins interessa-se por Jane, mas ao saber que a mesma tem interesse por Bingley, vai atrás de Elizabeth, a quem pede em casamento. Collins é rejeitado por Lizzy, para desgosto de sua mãe.
Será o orgulho e o Preconceito superados?






O Gato Boi

Quais são as hipóteses de um gato se apaixonar? Quais são as hipóteses de um gato se apaixonar por uma vaca? Quais são as hipóteses desta paixão resultar?
Um maravilhoso conto de José Eduardo Agualusa acerca do preconceito e de como o amor é capaz de superá-lo.
Felini, um gato, que perdeu o apetite e os hábitos de higiene por se ter apaixonado perdidamente, não por uma gata, mas por uma vaca, a Graciosa.

Mas a natureza não se compadece…e é cruel!





MÊS DE JANEIRO

O Amante Japonês


Para as leituras de conforto, para os mais adultos, sugiro «O Amante Japonês» de Isabel Allende. O livro reflete uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Em 1939, ano da ocupação da Polônia pelos nazistas, Alma Mendel, de oito anos, é enviada pelos pais para viver em segurança com os tios em São Francisco. Lá, ela conhece Ichimei Fukuda, filho do jardineiro japonês da família. Despercebido por todos ao redor, um caso de amor começa a florescer. Depois do ataque a Pearl Harbor, no entanto, os dois são cruelmente separados. Décadas depois, presentes e cartas misteriosos são descobertos trazendo à tona uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Varrendo através do tempo e abrangendo diferentes gerações e continentes, 'O amante japonês' explora questões de identidade, abandono, redenção, e o impacto incognoscível do destino em nossas vidas.



A Minha Vida é um Filme

Do mesmo universo ficcional de A Minha Vida é um Filme, mas três anos antes, nesta nova série de Paula Pimenta vamos reencontrar algumas das nossas personagens preferidas.
Se já não é fácil mudar de vida, para uma adolescente pode ser ainda mais difícil. Após a separação dos pais, Priscila de treze anos, vê-se obrigada a mudar de cidade. Começar de novo, fazer amigos, adaptar-se à escola, Priscila encara essa mudança como o desmoronar da sua vida... No entanto, depressa se apercebe que isso pode trazer vantagens - tem a oportunidade de se tornar alguém diferente. Talvez esta mudança lhe reserve surpresas agradáveis e quem sabe o primeiro amor. Romântica e sonhadora, Priscila aprende que o mais importante não é o lugar onde vivemos mas as pessoas que nos acompanham, e que é essencial conhecer-se a si própria.





MÊS DE DEZEMBRO

A Teoria de Tudo


A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares.
Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.






My Left Foot


UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO: SURPREENDENTE E FASCINANTE
“Meu Pé Esquerdo” (My Left Foot, 1989) conta a história real de Christy Brown, escritor e artista plástico, representado pelo ator Daniel Day-Lewis (Oscar de melhor ator).
Christy nasceu com paralisia cerebral, o que lhe tirou quase todos os movimentos do corpo, restando apenas com mobilidade o seu pé esquerdo.De família irlandesa, muito pobre, ele sofreu com a privação do que é necessário para se levar uma vida razoável. E nesta atmosfera Christy resiste e nos traz um exemplo extraordinário de luta implacável contra os desconfortos da vida. Na sua autobiografia, Christy descreve seus primeiros momentos de vida:«Quase todos os médicos que me viram e me examinar rotularam-me como um caso interessante mas sem espera.
            Muitos disseram à minha mãe, com delicadeza, que eu era deficiente mental e que seria assim. Foi um grande choque para uma jovem mãe que já tivera cinco crianças saudáveis. Os médicos estavam tão certos do que diziam que a fé de minha mãe em mim parecia quase uma impertinência. Asseguraram-lhe que nada poderia ser feito por mim.
Ela recusou-se a aceitar a verdade inevitável – como então parecia – de que eu não tinha esperanças. Ela não podia e não acreditariam que eu era um imbecil, como os médicos afirmavam. Não havia nada nesse mundo em que pudesse se basear, nem uma mínima evidência para apoiar a sua convicção de que, embora o meu corpo fosse aleijado, a minha mente não era. Apesar de tudo que os médicos lhe disseram, ela não podia concordar. Não creio que soubesse por quê – apenas sabia, sem que a menor sombra de dúvida lhe passasse pela mente.” 
            (Brown in Buscaglia, 1993, pag. 91).





MÊS DE NOVEMBRO



      – Para a comunidade 
As Intermitências da Morte
Saramago

“Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto”, escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura. Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder “passar desta para melhor”. Os empresários do serviço funerário se veem “brutalmente desprovidos da sua matéria-prima”. Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não para de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque “sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja”. Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta “ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte”. É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.




  – Para os mais jovens 


A maior flor do mundo
Saramago
O conto A maior flor do Mundo, de José Saramago, revela-nos não só uma história emocionante, como também, e ao mesmo tempo, uma grande lição acerca de uma realidade mundial à vista de todos, mas ignorada por muitos.
Este conto inicia-se numa zona natural que está sendo progressivamente desflorestada; aí até uma pequena e única árvore plantada é arrancada e levada para um canteiro de uma casa. A partir daqui, é-nos possível constatar a intenção, pelas ferramentas e veículos de destruição, de dizimar por completo aquela floresta. O objetivo é edificar um condomínio de habitações de luxo. A partir daqui, inicia-se um novo capítulo na história. Assiste-se à aventura de uma criança, que corre e explora a floresta à procura do seu suposto escaravelho de estimação; até que chega à parte desflorestada e destruída, onde se depara com apenas uma pequena flor quase a secar e a morrer, no meio de todo aquele deserto e atrocidade humanas.

Então, a criança resolve correr até ao rio para levar água à flor, repetindo este ato várias vezes para que esta rejuvenescesse e se salvasse. Para surpresa sua, a flor cresceu sem parar, assumindo um tamanho gigantesco, proporcional ao de toda a floresta.






MÊS DE OUTUBRO


O Silêncio das Lágrimas


A história pungente de Fauziya Kassindja inicia-se no Togo, pequeno país de África, onde viveu uma infância desafogada sob a asa protectora de um pai progressista que rejeitava a prática tribal da poligamia e da mutilação genital feminina. Porém, quando o pai morreu, em 1993, a vida de Fauziya foi forçada a casar com um homem que mal conhecia – que já possuía três esposas, e que insistia no ritual tribal, - prática realizada sem anestesia nem antibióticos.
Mas horas antes de submeter a este culto tribal, Fauziya foge para a Alemanha, e posteriormente para os Estados Unidos ajudada pela irmã à procura de asilo…e de liberdade. Contrariamente ao que esperava, viu-se algemada, despida, agrilhoada e presa durante 16 meses, em várias instituições.
Surge então uma obstinada estudante de direito e que conseguiu um marco de referência para todas as mulheres que buscam asilo devido a perseguições baseadas em rituais tribais.
Esta é a história de Fauziya Kassindja, contada e escrita por ela própria.




O Menino-Árvore


Filipe era um menino que comia tudo pelo cheiro por isso, tratavam – no por Filipe Come – Come.
  A fada Campainhas nasceu através do primeiro sorriso de Filipe. Essa fada corrigia os actos de Filipe, ela era a sua consciência.
  Como Filipe não lhe dava importância as fadas decidiram transforma-lo em árvore.
  Para a família de Filipe não desconfiar as fadas enviaram um duende para substituir o Filipe Come-Come. Todos pensavam que Subac o duende era o Filipe Come-Come menos o seu cão, Pipocas.
Campainha, sem demora, levou Pipocas com ela para o procurar. Quando o encontraram as fadas desfizeram o feitiço e tudo acabou.
Filipe Come-Come voltou a ser um menino e parou de comer coisas pelo cheiro!

Agora que tudo acabou já lhe podemos chamar só Filipe!



Comer, Orar e Amar


        Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus. Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano.
O projeto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspeto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 quilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível – inesperadamente.



Chocolate


         Vianne Rochet e sua filha Anouk chegam a pequena cidade de Lansquenet-Sous-Tannet. Vianne é filha de uma mãe cigana que passou a vida trocando de casa e até mesmo de vida. Não deseja criar assim sua filha Anouk, deseja criar algumas raízes e cultivar lembranças físicas, decide tentar nessa pequena cidade francesa que parece ser comandada pelo padre Reynaud. Abrindo uma loja de chocolates, ela deseja se manter e trazer a felicidade às pessoas, embora o padre ache que ela tenha surgido para lhe atormentar e destruir os valores católicos.

       A escrita de Joanne Harris é profundamente sensorial, com uma sedução muito particular, polvilhada de cheiros irresistíveis d sons inimagináveis. É, acima de tudo, uma escrita alquímica, na qual a magia dos contos de fadas se mistura com a realidade do dia-a-dia. Como acontece com os ingredientes do chocolate…impossível resistir-lhe.




Em Teu Ventre

«Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.» Numa perspetiva inteiramente nova, Em Teu Ventre apresenta o retrato de um dos episódios mais marcantes do século XX português: as aparições de Nossa Senhora a três crianças, entre maio e outubro de 1917. Através de uma narrativa que cruza a rigorosa dimensão histórica com a riqueza de personagens surpreendentes, esta é também uma reflexão acerca de Portugal e de alguns dos seus traços mais subtis e profundos. A partir das mães presentes nesta história, a questão da maternidade é apresentada em múltiplas dimensões, nomeadamente na constatação da importância única que estas ocupam na vida dos filhos.






        – Para a comunidade 

O mês de outubro é consagrado, também, às bibliotecas escolares e à importância que as mesmas têm no sucesso dos nossos alunos e filhos. Para marcar a nossa homenagem, trazemos até vós um clássico da literatura mundial: O Nome da Rosa, de Umberto Eco. O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. O investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que então desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média.
            No ícone de livro lido e visualizado, deixo-vos o link para a adaptação do livro em filme.


       – Para os mais jovens 

Todos conhecemos a coleção Uma aventura…E a tua biblioteca propõe-te a leitura de uma aventura na biblioteca onde no meio dos livros algo inesperado irá acontecer!
A biblioteca funciona num antigo palacete recheado de mistérios. A bibliotecária é ruiva e linda de morrer. Tem um irmão igualmente ruivo e tão giro como ela. No jardim do palacete vive uma velhota que garante haver maldições pairando sobre aquele lugar. Mas o que paira mesmo são mensagens, bilhetes com códigos secretos que alguém enfia entre páginas de livros escolhidos. Para clarificar tanta confusão, o grupo cai nas mãos de uma perigosíssima bandida que tem a alcunha de Rapa-Tachos e dos seus filhos Açorda e Esparguete.




  MÊS DE SETEMBRO

          – Para a comunidade 

A nossa Biblioteca Escolar presta a sua homenagem, na rubrica o escritor do mês, a dois escritores, sendo um deles um nosso conterrâneo – Padre Dinis da Luz que teve direito a um vídeo realizado, no ano transato, pela turma B, 6º ano de escolaridade e disponível no blogue nabibliotecacom. Blogspot.pt.
O outro escritor é nosso contemporâneo – José Luís Peixoto – e já tem uma longa produção de livros e de prémios no seu currículo. Aconselhamos o título Cal  que reúne textos de natureza diversa (3 poemas, 17 contos, 1 peça de teatro), ancorados num espaço rural e na vivência e memória dos mais velhos.

        – Para os mais jovens 

A nossa biblioteca aconselha o seu livro infantil mais recente Todos os escritores do mundo têm a cabeça cheia de piolhos. Que comichão permanente é esta na cabeça de todos os escritores do mundo? Nenhum champô anti-piolhos consegue acalmá-la. Esse mal generalizado faz notícia nas primeiras páginas dos jornais e intriga os leitores deste e de todos os livros que existem.